domingo, 29 de maio de 2011

Faça do livro um brinquedo

Ouvir ou ler histórias é participar de outro mundo cheio de fantasias, curiosidades e até mistérios que divertem e ensinam as crianças de forma lúdica e prazerosa. O universo que abre na cabeça da criança a partir do livro estimula a criatividade e amplia conhecimentos e vocabulário.

Por conta dessa importância de se ouvir e ler histórias, toda mamãe já deparou com a seguinte frase: "A família deve criar o hábito de leitura nas suas crianças". Aí uma boa questão. O difícil é saber como fazer com que a leitura vire um hábito.
Primeiramente devemos dar o exemplo. Papai e mamãe devem gostar de ler e ter esse hábito para que a criança tenha o exemplo em casa. O pequeno acaba relacionando a leitura como uma atitude legal, já que papai e mamãe o fazem sempre. Nada adianta querer que seu filho coma espinafre porque é bom se a mamãe não gosta e nunca prepara para o almoço da família. O mesmo vale para outras coisas.
Devemos lembrar também que o livro não é exclusividade para criança que já sabe ler. O livro deve ser considerado um brinquedo como outro qualquer. Desde muito pequena a criança deve ter contato com os livros como tem com brinquedos. E hoje em dia está cada vez mais fácil essa introdução. Existem livros bem resistentes a babas, mordidas, água e outros acidentes propícios da pouca idade.
Há no mercado livros de plástico para serem utilizados no banho, os de pano que podem até ser usados como travesseiro, os cartonados que são bem resistentes às folheadas mais bruscas dos pequenos. Têm também os de madeira, os sonoros, os que têm figuras bem coloridas e que até "saltam" das páginas deixando os pequenos alucinados.
Cada idade com o seu livro e com os livros podemos ensinar as crianças a cuidar para que a página não rasgue, tornando-as mais responsáveis, assim como também fazemos com os brinquedos.
E nada melhor do que sentar do lado da mamãe ou do papai para que aquelas figuras das páginas dos livros se tornem histórias de contos de fadas, de monstros ou animais falantes. Vale até fugir um pouco da história, dando aquele "toque de mãe" para cativar a criança durante a leitura.
Se desde pequeninos as crianças começarem a manusear livros, quando aprenderem de fato a ler os livros serão mais facilmente reconhecidos como seus "companheiros".
Então, mamãe e papai, criem hábitos de leitura em vocês e propiciem aos seus filhos mais uma forma de conhecimento e experiência.

A magia das cores no mundo infantil

O uso das cores tem uma ligação direta no desenvolvimento da criança. Estímulos decorrentes da presença de figuras coloridas contribuem para o aprimoramento da capacidade motora e cognitiva, raciocínio, fala, audição, entre outras funções.
Isso acontece porque a criança é completamente influenciada pelas cores desde a fase inicial de vida, se estendendo por muitos anos. As cores alegres e vibrantes comprovadamente chamam a atenção do pequeno. Por esse fato, os pais devem usar e abusar do “mundo colorido” como peça importante também na educação dos filhos.
Você quer um exemplo do poder das cores na mente do bebê? A colocação de argolas ou chocalhos coloridos fixados sobre o berço, carrinho de bebê ou mesmo na cadeirinha de refeição é um excelente estímulo para um nenê de cinco a doze meses de vida, afirma a terapeuta ocupacional Vilma Colmenero, do Hospital Guilherme Álvaro, de Santos/SP.
“As cores das peças atraem o olhar do nenê. Coloque os objetos de modo que ele consiga alcançá-los com as mãos. Esse processo de mexer no brinquedo é um estímulo importantíssimo, pois, inconscientemente, ele estará exercitando a percepção ao tocar na peça, assim como a auto-estima, pois percebe que é capaz de movimentar o objeto. Se isso não bastasse, ele desenvolve a audição, ao ouvir o barulho provocado no contato com o chocalho, e também a coordenação motora”, explica Vilma Colmenero. “Perceba que essa série de exercícios vitais foi possível após a visualização dos objetos coloridos que despertaram sua atenção”, completa.
Educação colorida - As cores facilitam no processo de assimilação dos ensinamentos por parte dos pais, entretanto, é preciso que eles estejam preparados para utilizar essa importante ferramenta de aprendizado. “Não basta encher a casa de figuras coloridas e não estimular a criança. É fundamental que os pais associem a cor ao objeto. Uma dica é convidar o filho a comer uma deliciosa maçã de cor vermelha. A criança se sentirá estimulada por ser uma fruta de coloração vibrante”, avalia Vilma Colmenero.
Com uma dose de criatividade, os pais podem criar pratos ricos em nutrientes, decorados com cores e formas distintas, que podem ser o atrativo que faltava para que o filho passe a comer alimentos saudáveis. Quanto à higiene pessoal, a utilização de escova de dente ou esponja de banho colorida motiva indiretamente a criança a manter-se limpa.

O primeiro dia de aula é marcado por ansiedade, tanto para os pais quanto para a criança.

Após ter escolhido a escola e feito a matrícula chega o tão esperado dia, marcado por ansiedade e expectativa que permeiam a cabeça não só da criança, mas também dos pais.

Todo o processo de adaptação é construído gradualmente e depende da disposição da escola e da família quanto ao exercício dos seus papéis para que a criança encare com tranqüilidade um momento até então muito desconhecido. Os pais também passam por insegurança ao ver seus filhos pela primeira vez no papel de aluno, por isso participe do ano letivo desde o início, estabelecendo relacionamentos com todas as pessoas que envolvem a escola, com aquelas que cuidarão de seus filhos. Participe das reuniões propostas na primeira semana, a atuação conjunta com a escola é importante para que a criança sinta segurança.

Em relação aos temores da criança, procure ouvi-la, converse sobre os receios e medos, contando a ela como foi seu primeiro dia de aula. Outras dicas interessantes para esta etapa do crescimento dos filhos:

• Leve a criança com antecedência para conhecer o ambiente escolar;
• Incentive-a ir à escola e fale do assunto com entusiasmo;
• Não ofereça explicações muito longas, para não gerar desconfiança ou insegurança;
• Seja carinhoso, porém firme, não demonstrando dúvidas para a criança sobre como ela se sentirá;
• Evite comentar sobre o comportamento da criança quando ela estiver presente;
• Ao deixá-la na escola, despeça-se de forma natural, não saia escondido;
• Respeite a individualidade da criança, quanto ao tempo necessário para adaptação. Evite compará-la com outras crianças em relação a esse período.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola


Fonte: site Brasil Escola, canal do educador em 26/10/10



Adaptação da criança na escola

Fase de adaptação escolar requer grande atenção por parte dos pais e da escola.
A fase que compreende a adaptação da criança à educação infantil é de extrema importância na sua vida. Por isso, é interessante que a direção e a equipe da escola dispensem grande cuidado nesse sentido. Não tem como falar sobre um período tão presente na vida da criança, sem mencionar também que este envolve os sentimentos de duas pessoas, mãe e filho, que completamente ligadas por laços afetivos agora necessitam vivenciar uma separação, mesmo que transitória.

Um dos aspectos positivos para o início do processo está voltado para a confiança. É importante que os pais sintam seguros quanto à escolha da escola e possam contar com o apoio da equipe que proporcionará condições psicológicas e emocionais necessárias para que a criança sinta segurança, o que lhe poderá permitir passar por certo tempo do dia longe de sua mãe. Propõe-se designar dois ou três dias para a mãe participar do convívio com o filho na escola. Essa experiência lhe dará a oportunidade de observar como a equipe acolhe as outras crianças.

De acordo com especialistas, se após esse período a criança manifestar comportamentos como ansiedade e pânico a estranhos, não é aconselhável deixá-la na escola por imposição. Orienta-se então prolongar o tempo de adaptação, para que o tempo da criança seja respeitado e assim tenha condições de desenvolver a confiança necessária nos adultos e no novo ambiente. Esclareça à criança que ela ficará na escola por um período, mas que no horário certo você irá buscá-la. Não diga que voltará logo, sendo que não irá fazê-lo.
Por Patrícia Lopes
Graduada em Psicologia
Equipe Brasil Escola
Fonte: site Brasil Escola, canal do educador em 26/10/10